Freguesia - O termo freguesia, segundo Nascimento (2007), possui dois sentidos um eclesiástico, estando relacionado a povoação de fiéis ou fregueses, e outro administrativo, pois se tratava de uma delimitação administrativa e religiosa da cidade, onde estavam localizados os habitantes ligados a uma igreja central, ou matriz. A igreja matriz se tornava o centro de toda a freguesia, eram nelas realizadas além dos principais sacramentos da igreja como o batismo e o casamento, e os principais festejos religiosos, posteriormente eleições e registros importantes como o registro eclesiástico de terra passaram a ser também realizado nas igrejas matriz. Estas divisões coincidiam, entretanto a religiosa teria sido adotado primeiramente e com a chegada da administração portuguesa, foi adotada pelo poder governamental.
Feitorias - As feitorias representaram um sistema administrativo instituído por Portugal nas regiões em que começou a ocupar nos anos iniciais da colonização. Essas consistiam em estabelecimentos/armazéns, que visavam centralizar o comércio na Colônia, de maneira que garantisse a exploração aos produtos coloniais, eram também pontos de apoio à navegação. Nesse sentido, de acordo com Graça Salgado (1985, p. 48), esses espaços construídos ao longo do litoral, geralmente fortificados, tiveram múltiplas funções, isto é, mercantil, apoio aos que chegavam e também a função de “resguardar o território contra concorrência estrangeira”.
Sesmaria - O sistema de Sesmarias foi um sistema antigo de ocupação de terra adotado por Portugal em outras colônias mais antigas e está relacionado a ocupação de terras que deveriam ser exploradas, (É preciso esclarecer que essas terras não eram desocupadas, mas habitadas por grupos indígenas que, para atender ao projeto colonizador, foram deslocados.) essas sesmarias eram transferidas por Capitães donatários, através de doação, para colonos que chegaram ao Brasil durante o período colonial e quisessem nelas morar e torná-las produtivas.